O real do sintoma: sua política na clínica
DOI :
https://doi.org/10.31683/stylus.vi22.821Mots-clés :
Sintoma, política, crença, real, gozo, saberRésumé
O presente trabalho aborda as mudanças nas crenças do sujeito que procura uma análise, levando em consideração o real do sintoma e sua política na clínica, parte do real próprio ao sintoma como aquilo que não cessa de não se escrever e assim convoca mudanças nas crenças do sujeito. Discute como todo aquele que procura uma análise o faz por acreditar que o sintoma diz alguma coisa que demanda ser decifrada. Apresenta que, por contingência, ou seja, pela fala do sujeito em análise, algo pode vir a se escrever (S2) e é o que faz função de real no saber, um saber sem-sujeito, um saber que ultrapassa o sujeito e aponta para algo que cessa de não se escrever: o Um do gozo, a letra de gozo. Conclui que o tratamento do real do sintoma pelo simbólico é do que se ocupa uma psicanálise com especificidades na neurose e na psicose e que a articulação do sintoma com o real apresenta a incidência política à qual o psicanalista é convocado na direção da cura.
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