L’épouvantail et le scientifique
notes sur quelques conneries et l’angoisse d’Oppenheimer
DOI :
https://doi.org/10.31683/stylus.v1i47.1059Mots-clés :
Savoir, Psychanalyse, Science, AngoisseRésumé
La psychanalyse, depuis son invention par Freud, est une cible constante d’attaques. Le dernier d’entre eux est celui de Que bobagem! Pseudociência e outros absurdos que não merecem ser levados a sério de Nathalia Pasternak et Carlo Orsi, qui ressassent la vieille accusation selon laquelle la psychanalyse serait une « pseudoscience ». Au même moment, le film du réalisateur, scénariste et producteur britannique Christopher Nolan sort en salles, explorant la vie du scientifique Oppenheimer. La rencontre temporelle de ces deux produits de la civilisation actuelle nous offre une excellente occasion de comparer le savoir en jeu dans la science et le savoir de la psychanalyse, en traçant leurs similitudes et différences, d’explorer un produit que la science rejette, mais que la psychanalyse accueille comme destinataire de son opération : l’angoisse du sujet.
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