Os limites do corpo na travessia da fantasia

Autori

  • Ingrid Figueiredo Fórum do Campo Lacaniano de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.31683/stylus.v1i45.996

Parole chiave:

Corpo, Fantasia, Fenômeno psicossomático, Nomeação, Interpretação

Abstract

Este artigo interroga os limites do corpo na clínica psicanalítica em momentos de travessia da fantasia fundamental, a qual comporta uma significação fálica e um modo de gozo. Quais efeitos esse momento crucial pode produzir no corpo do analisando? Parto da hipótese de que o fenômeno psicossomático pode sofrer um agravamento nesse atravessamento. E a direção de tratamento possível nesses casos se mostra possível através da nomeação, pela via da lógica paraconsistente, produzindo um nome, de modo contingencial, que dê conta de amarrar a angústia. Assim parece possível seguir a análise pela via da interpretação, de modo a operar com a lógica paracompleta para desamarrar, suspender a significação e abrir para a produção de novos sentidos e para o indecidível.   

Downloads

I dati di download non sono ancora disponibili.

Riferimenti bibliografici

Askofaré, S. (2011). Figuras do sintoma: do social ao “individual”. A Peste – Revista de Psicanálise e Sociedade e Filosofia, (pp. 209-223), 3, 1 e 2.

Freud, S. (1969). Bate-se numa criança. In: Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud, v. XVII. Imago. (Trabalho original publicado em 1919).

Garcia, J. (2021). O fenômeno psicossomático e o objeto a. (1ª edição). Editora Appris.

Gianesi, A. P. L. (2011). Causalidade e desencadeamento na clínica psicanalítica (1ª edição). Annablume.

______. (2016). O ideograma e a montagem/colisão – o forçamento e o decantado canto. In ______. Stylete Lacaniano 5, 5.

Iannini, G. (2012). Estilo e verdade em Jacques Lacan. Autêntica Editora.

Laboissière, M. (2021). O corpo e o fenômeno psicossomático na psicanálise. (1ª edição). Zagodoni.

Lacan, J. (2008). O seminário – livro 16: de um Outro ao outro. (Vera Ribeiro trad.). Jorge Zahar Editor. (Seminário pronunciado em 1968-1969).

______. (2003) (1972) O aturdito. (pp. 448-497). In: Outros escritos. (Vera Ribeiro trad.) Jorge Zahar Editor. (Trabalho original publicado em 1972).

______. (2010). Seminário: Encore. (Analucia Teixeira Ribeiro trad.) Escola Letra Freudiana. Edição não comercial destinada exclusivamente aos membros da Escola. (Seminário pronunciado em1972-1973).

Prates Pacheco, A. L. (2008) O dote que o saber paga ao gozo (la jouissance) no casamento fictício com a verdade. (pp. 9-12). Textura, 7.

______. (2010). Mapa do gozo: comentários introdutórios para uma leitura possível do Seminário Encore. (pp. 39-50). Livro Zero: Revista de Psicanálise, 1, 1.

______. (2014). La letra: de la carta al nudo. (1ª edição). Medellín: Asociación Foro del Campo Lacaniano de Medellín.

Ramos, C. (2016). Paraconsistência e paracompletude do Lacan borromeano. (pp. 89-106). In: GIANESI, A. P. L.; ALMEIDA, B. H. M.; VOGELLAR, R. B. (Orgs.). Rede Clínica. (1ª edição). São Paulo: Escuta / Fórum do Campo Lacaniano.

Pubblicato

2024-06-14

Come citare

Figueiredo, I. . (2024). Os limites do corpo na travessia da fantasia. Revista De Psicanálise Stylus, 1(45), pp. 99–107. https://doi.org/10.31683/stylus.v1i45.996

Fascicolo

Sezione

TRABALHO CRÍTICO COM OS CONCEITOS