¿El adolescente trans o la ciencia normal?

Autores/as

  • Camila Cardozo Melo Sales UERJ
  • Sonia Alberti

DOI:

https://doi.org/10.31683/stylus.vi40.458

Palabras clave:

Adolescencia, Transexualidad, Ciencia normal, Psicoanálisis, Hospital

Resumen

A partir de la presentación del caso clínico de un sujeto adolescente transgénero en un servicio de salud pública, abordamos las disonancias entre el sujeto conce- bido por la modernidad científica y tratado por la medicina y el sujeto operado por el psicoanálisis. Analizamos la especificidad del psicoanálisis considerando el contexto institucional atravesado por diferentes saberes, especialmente aquellos que tocan a la comprensión de la sexualidad. Levantamos la hipótesis de que en la forma por la que los problemas trans son tratados toca lo que Thomas Kuhn identificó como ciencia normal. Lo asociamos con el lugar del sujeto adolescente, quien, en la sociedad en la que vivimos, juega el rol del cuestionador, debido a su encuentro con la falta del Otro, ya descrito por Freud en 1905. Finalmente, afirmamos la posición política del analista al franquear un espacio para la legiti- mación del discurso de esos sujetos.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Alberti, S. (2004). O adolescente e o Outro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

Alberti, S., & Elia, L. (2008). Psicanálise e ciência: o encontro dos discursos. Re- vista Mal-Estar e Subjetividades, Fortaleza, 8(3), 779-802.

Alberti, S., & Silva, H. F. (2019). Sexualidade e questões de gênero na adolescência: contribuições psicanalíticas. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 35, e35434. ePub. Recuperado de https://dx.doi.org/10.1590/0102.3772e35434

American Psychiatric Association (APA). (2014). DSM-5: Manual diagnóstico e estatístico dos transtornos mentais. Porto Alegre: Artmed.

Borges, J. L. (1975). La rosa profunda: poemario completo. Recuperado de https://ellaberintodelverdugo.blogspot.com/2016/10/jorge-luis-borges-la-rosa-profunda-ano.html

Coser, O. (2010). As metáforas farmacoquímicas com que vivemos: ensaios de me- tapsicofarmacologia. Rio de Janeiro: Garamond.

Desviat, M. (2018). Coabitar a diferença: da reforma psiquiátrica à saúde mental coletiva (M. D. Claudino, Trad.). São Paulo: Zagodoni.

Freud, S. (1977). A interpretação das afasias. Lisboa: Edições 70. (Trabalho origi- nal publicado em 1891)

Freud, S. (1991). Sobre la dinámica de la transferencia. In S. Freud. Obras comple- tas (José L. Etcheverry, Trad.) (Vol. 10, pp. 93-106). Buenos Aires: Amorrortu. (Trabalho original publicado em 1912)

Freud, S. (1992). Tres ensayos de teoría sexual. In S. Freud. Obras completas (José L. Etcheverry, Trad.) (Vol. 7, pp. 109-224). Buenos Aires: Amorrortu. (Traba- lho original publicado em 1905)

Kuhn, T. (1998). A estrutura das revoluções científicas (B. V. Boeira & N. Boeira, Trads.). São Paulo: Perspectiva. (Trabalho original publicado em 1962)

Lacan, J. (1987). O seminário, livro 2: o eu na teoria de Freud e na técnica da psicanáise (Marie Christine Laznik , Trad.). Rio de Janeiro: Jorge Zahar. (Trabalho original publicado em 1954-55)

Lacan, J. (1988). O seminário, livro 11: os quatro conceitos fundamentais da psicanálise (M. D. Magno, Trad.). Rio de Janeiro: Jorge Zahar. (Trabalho original publicado em 1964) Lacan, J. (1998). A ciência e a verdade. In J. Lacan. Escritos (Vera Ribeiro, Trad.) (pp. 869-892). Rio de Janeiro: Jorge Zahar. (Trabalho original publicado em 1965-1966) Lacan, J. (2001). Allocution sur les psychoses de l’enfant. In J. Lacan. Autres Écrits

(pp. 361-371). Paris: Seuil. (Trabalho original publicado em 1967)

Marques, L. et al. (2018). A transexualidade e o estranhamento do corpo: sobre os re- cursos à mudança de sexo. Stylus: Revista de Psicanálise, Rio de Janeiro, 35, 133-151. Rinaldi, D. (2015). Micropolítica do desejo: a clínica do sujeito na instituição de saúde mental. Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 20(2), 315-323.

Publicado

2020-12-01

Cómo citar

Sales, C. C. M., & Alberti, S. (2020). ¿El adolescente trans o la ciencia normal?. Revista De Psicanálise Stylus, 1(40), pp. 27–38. https://doi.org/10.31683/stylus.vi40.458