AMORte
entre o saber e a verdade na psicose
DOI:
https://doi.org/10.31683/stylus.v1i47.1079Palavras-chave:
Transferência, Saber, Amor, Morte, PsicoseResumo
Freud afirma que o psicótico ama seus delírios como a si mesmo. E Lacan afirma que o Eros do psicotizado se encontra onde sua fala está ausente. Allouch, no entanto, assegura que, na psicose, não se trata de uma neurose narcísica a qual impediria a transferência, mas sim, de saber como pode amar um psicótico. Abordando os conceitos de Eu-ideal e Ideal de Eu a proposta desse trabalho é atingir a constituição do sujeito que se dá pelo reconhecimento do outro, caracterizando a relação de amor referida ao quadro narcísico, mas não realizada no plano imaginário. Lacan refere-se a duas perspectivas no amor, uma, ao bem supremo, que ele chamou de amar-em-Deus e a que tem relação com o agalma, que ele chama de amar verdadeiramente. O que é o amor verdadeiro? Allouch afirma que foi Lacan quem fez transferência com Aimée. Lacan foi tocado pela falta de amor que se encontrava nela e foi fisgado pelo saber, saber de alguma coisa que estaria ali e que lhe provocou a pergunta: O que é o saber?
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