“Por que eu não posso ser assim?”

Autori

  • Maria Claudia Formigoni FCL- São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.31683/stylus.v1i46.1083

Parole chiave:

criança, Segregação, infâncias, psicanálise

Abstract

Em uma época na qual predomina o apagamento das diferenças e a segregação surge como efeito, as particularidades de gozo são tomadas como desvios a serem eliminados. Não é por acaso que, na era da criança generalizada, assistimos a diversas formas de violência contra as crianças. Fazer valer sua posição de sujeito é, justamente, o que potencializa a violência contra elas. Acontecimentos sociais e relatos na clínica nos dão notícias a esse respeito e nos fazem questionar o papel do psicanalista. O que pode um analista frente a subversão sem precedentes responsável pelo apagamento das singularidades que também afeta as infâncias? Essa é a pergunta trabalhada no presente texto, tomando como ponto de partida a discussão sobre o que é uma criança para a psicanálise e suas consequências clínicas e políticas.

Downloads

I dati di download non sono ancora disponibili.

Riferimenti bibliografici

Ariès, P. (1981). História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. (Trabalho original publicado em 1973)

Lacan, J. (1988). O seminário, livro 7: a ética da psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. (Trabalho original publicado em 1959-1960)

Lacan, J. (2003). Alocução sobre as psicoses da criança. In J. Lacan. Outros escritos (pp. 359-368). Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. (Trabalho original publicado em 1967)

Postman, N. (1999). O desaparecimento da infância. Rio de Janeiro: Graphia.

Prates Pacheco, A. L. (2015). A criança como sintoma: mal-estar no Brasil. Recuperado de https://psicanaliseautismoesaudepublica.files.wordpress.com/2015/06/a_crianc3a7a_como_sintoma_analaurapratespacheco.pdf

Prates Pacheco, A. L., & Oliveira, B. (2016). Criança: objeto ou sujeito – 15 anos da Rede de Psicanálise e Infância do FCL-SP. São Paulo: Escuta.

Sauret, M. J. (1997). O infantil & a estrutura. São Paulo: Escola Brasileira de Psicanálise.

Soler, C. (2015). Lo que queda de la infancia. Buenos Aires: Letra Viva.

Pubblicato

2024-09-18

Come citare

Formigoni, M. C. (2024). “Por que eu não posso ser assim?”. Revista De Psicanálise Stylus, 1(46), pp. 183–189. https://doi.org/10.31683/stylus.v1i46.1083

Fascicolo

Sezione

TRABALHO CRÍTICO COM OS CONCEITOS