L’art comme acropole et la marchandisation de poíesis
DOI :
https://doi.org/10.31683/stylus.v1i45.1060Mots-clés :
Art, Psychanalyse, PoíesisRésumé
Cet article vise à articuler les dimensions de la captation de l'art, son rapport aux détours du sujet et la manière dont, aujourd'hui, la maxime de marchandisation et de consommation débridée ancrée dans le discours capitaliste déforme et vide la fabrique poétique. Une opposition radicale est proposée à cette tentative de vider le faire subjectif par des dispositifs technologiques et des jeux de pouvoir incarnés dans le pouvoir d'achat, d'une lecture et d'une posture psychanalytiques, cherchant à sauver le sujet du faire poétique, ennuyé et partagé entre la dimension signifiante, de la parole et la dimension indicible du Réel qui la traverse.
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