A escrita e/ou a vida
DOI:
https://doi.org/10.31683/stylus.vi19.851Palavras-chave:
Escrita, testemunho, psicose, Jorge Semprún, Amélie NothombResumo
A escrita de dois autores de diferentes estilos, procedências, idades e histórias pode ter, no entanto, pontos de coincidência enquanto escrita de testemunho de experiências vitais, ainda que aquilo do que se trata – testemunhar – tenha diferenças em relação a seus pontos de vista. A escrita em ambos os autes é fundamental em suas vidas e para suas vidas, mas se Jorge Semprún teve que escolher não escrever durante um tempo para continuar vivendo ao sair do campo de concentração de Buchenwald, Amélie Nothomb desde que começou a escrever não pôde deixar de fazê-lo pois sua vida se sustenta precisamente nisso, sem descanso, cumprindo uma função de estabilização de sua psicose.
Downloads
Referências
LACAN, J. O Seminário, livro 22: RSI (1974-75). Inédito.
LACAN, J. O Seminário, livro 23: o sinthoma (1975-76). Rio de
Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2007.
NOTHOMB, A. Metafísica dos Tubos. São Paulo: Record, 2000.
NOTHOMB, A. Dicionário de Nomes Próprios. São Paulo: Nova
Fronteira, 2002.
NOTHOMB, A. Diccionario de nombres propios. Barcelona: Anagrama,
2004.
NOTHOMB, A Metafísica de los tubos. Barcelona: Anagrama,
2006.
NOTHOMB, A. Biografía del hambre. Barcelona: Anagrama,
2008.
PANERO, L. M. Mi lengua mata. Madri: Arena Libros, 2008.
SEMPRÚN, J. La escritura o la vida. Barcelona: Tusquets editores,
1995.
SEMPRÚN, J. A escita, ou, A vida. São Paulo: Companhia das Letras,
1995.
SOLER, C. El padre síntoma. Medellín: Asociación Foro del Campo
Lacaniano de Medellín, 2001.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Ao encaminhar os originais, os autores cedem os direitos de publicação para STYLUS.
Os autores assumem toda responsabilidade sobre o conteúdo do trabalho, incluindo as devidas e necessárias autorizações para divulgação de dados coletados e resultados obtidos, isentando a Revista de toda e qualquer responsabilidade neste sentido.