Fazer-se um nome no público: a dimensão do público nas psicoses
DOI:
https://doi.org/10.31683/stylus.vi31.653Parole chiave:
Psicose, falo, nome próprio, sinthoma, laço socialAbstract
Este artigo procura enlaçar duas distintas elaborações lacanianas acerca das psicoses. Argumenta que o sucesso na promoção de um significante Ideal na bateria significante dos delírios ou ainda outras invenções – como pelas artes, e até mesmo as passagens ao ato, desde que façam passar o nome próprio ao público –, podem funcionar como suplência à carência do significante paterno. E, mais ainda, aproveitando a contribuição de Julien, procura a partir de citações de Lacan, enfatizar a importância da função do reconhecimento. Reconhecimento, que por um efeito retroativo desde o campo do Outro, de um nome que se faz público, permite enodar os registros pelo sinthoma e enlaçar efeitos de sujeito no campo social, o que podemos designar como função de autoria, que só se reconhece desde o público. O público faz o artista e promove laço social.
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