O infantil é habitar poeticamente o mundo
DOI:
https://doi.org/10.31683/stylus.v1i44.1061Parole chiave:
inconsciente, infantil, brincadeiraAbstract
O infantil, contrariamente a tudo o que se pode pensar, é coisa séria. Sua configuração em tempos constitutivos portará as marcas sobre as quais se sustentará o enlaçamento. Freud enlaçou já muito cedo o inconsciente ao infantil e isso o levou a tentar constatar, uma e outra vez, como o infantil se apresentava nas modalidades próprias da satisfação. Porque para o falasser a satisfação será sempre perversa e polimorfa, na medida em que depende da parcialidade da pulsão. O infantil remete, além disso, à relação com o corpo, esse corpo afetado por lalíngua. As lalações, as palavras, as canções que ressoaram, a poética que habita a infância e configuram o infantil são alguns dos vieses que iremos abordar. Tomaremos o “brincar” como esse gesto político e constituinte do infantil.
Downloads
Riferimenti bibliografici
Agamben, G. (2008). Infância e história. Belo Horizonte: Editora UFMG.
Freud, S. (2013). Observações sobre um caso de neurose obsessiva. In S. Freud. Obras completas (Vol. 9). São Paulo: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1909)
Freud, S. (2014). Conferências introdutórias à psicanálise. In S. Freud. Obras completas (Vol. 13). São Paulo: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1916)
Freud, S. (2015). O poeta e o fantasiar. In S. Freud. Arte, literatura e os artistas
(E. Chaves, Trad.). Belo Horizonte: Autêntica. (Trabalho original publicado em 1908)
Freud, S. (2017). A interpretação dos sonhos. In S. Freud. Obras completas (Vol. 4). São Paulo: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1900)
Freud, S. (2017). O chiste e sua relação com o inconsciente. In S. Freud. Obras completas (Vol. 7). São Paulo: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1905)
Heidegger, M. (1992). Hölderlin o la esencia de la poesía. In M. Heidegger. Arte y poesía. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica. (Trabalho original publicado em 1936)
Lyotard, J. (1997). Lecturas de infancia: Joyce-Kafka-Arendt-Sartre-Valery-Freud. Buenos Aires: Eudeba.
Lacan, J. (1966-1967/2008). A lógica do fantasma. Recife: Centro de Estudos Freudianos do Recife.
Montes, G. (2017). La frontera indómita: en torno a la construcción y defensa del espacio poético. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica.
Downloads
Pubblicato
Come citare
Fascicolo
Sezione
Licenza
Ao encaminhar os originais, os autores cedem os direitos de publicação para STYLUS.
Os autores assumem toda responsabilidade sobre o conteúdo do trabalho, incluindo as devidas e necessárias autorizações para divulgação de dados coletados e resultados obtidos, isentando a Revista de toda e qualquer responsabilidade neste sentido.