A segregação pela singularidade

um olhar psicanalítico sobre o conceito fanoniano de zona do “não-ser”

Autori

  • Fernanda Soares Pereira de Carvalho Silva Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
  • João Leite Ferreira Neto

DOI:

https://doi.org/10.31683/stylus.v1i46.1045

Parole chiave:

Psicanálise, Frantz Fanon, Colonização

Abstract

Utilizzando la concezione dello psichiatra Frantz Fanon sulla zona del "non essere", questo articolo si propone di guidare il movimento di autoliberazione del soggetto nero nel mezzo del contesto coloniale, svelando concetti come razza o colonizzazione da una prospettiva psicoanalitica. A tal fine, comprendendo che questo immaginario si estende nella contemporaneità attraverso il discorso capitalista, cerca soprattutto di formulare una riflessione sulla clinica psicoanalitica come spazio antirazzista e decoloniale - che porti gli psicoanalisti, a partire dalla loro prassi, ad essere disposti ad avviare un movimento di decostruzione degli artefatti teorici dominanti e la creazione di un nuovo pilastro epistemologico.

Downloads

I dati di download non sono ancora disponibili.

Riferimenti bibliografici

Bernardino-Costa, J. (2016). A prece de Frantz Fanon: Oh, meu corpo, faça sempre de mim um homem que questiona! Civitas: Revista de Ciências Sociais, 16(3), 504-521. Recuperado de https://doi.org/10.15448/1984-7289.2016.3.22915

Costa, P. H. A. da, & Mendes, K. T. (2021). Frantz Fanon, saúde mental e a práxis antimanicomial. Sociedade em Debate, 27(1), 66-82. Recuperado de https://doi.org/10.47208/sd.v27i1.2809

Dubois, V. (1999). La vie au guichet : relation administrative et traitement de la misère, études politiques. Paris: Economica.

Fanon, F. (1980). Em defesa da revolução africana. Lisboa: Sá da Costa.

Fanon, F. (2008). Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA.

Faustino, D. M. (2018). Frantz Fanon: um revolucionário, particularmente negro. São Paulo: Ciclo Contínuo.

Gilroy, P. (2012). Atlântico negro: uma modernidade à deriva. São Paulo: Ubu.

Goffman, E. (2015). Manicômios, prisões e conventos. São Paulo: Perspectiva. (Trabalho original publicado em 1961)

Gurgel, A., Lisboa, F., & Oliveira, V. de (2013). Filosofia da psiquiatria: história, fundamentos e métodos. Charleston, SC: Grupo de Pesquisa em Filosofia da Psiquiatria.

Kilomba, G. (2019). Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Rio de Janeiro: Cobogó.

Lacan, J. (2003). Proposição de 9 de outubro de 1967 sobre o psicanalista da Escola. In J. Lacan. Outros escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor.

Lima, M. (2022). Uma questão contemporânea: fundamentos para uma psicanálise decolonial – Frantz Fanon e o papel da clínica na subversão das relações sociais. In C. Derzi, C. Marcos, & F. Durães (Org.), Clínica psicanalítica na atualidade (pp. 263-277). Belo Horizonte: Quixote+Do.

Mannoni, O. (1956). Prospero and Caliban. London: Oxford.

Mbembe, A. (2014). Crítica da razão negra (1a ed.). Lisboa: Antígona.

Miller, J. A. (1985). Aula de 25 de novembro de 1985. In Extimité.

Nogueira, I. B. (1998). Significações do corpo negro. Tese de doutorado. Universidade de São Paulo. São Paulo. Brasil.

Quijano, A (2005). Colonialidade do poder, eurocetrismo e América Latina. In E. Lander (Org.), A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latinoamericanas. Buenos Aires: Clacso.

Santos, E. C. M. (2016). O discurso psiquiátrico e a ideologia colonial na África Britânica. Antíteses, 9(18), 437-466.

Weber, P. A., & Medeiros, P. M. (2020). Sobre a zona de não-ser e o negro-tema: um debate acerca da produção do conhecimento a partir de Frantz Fanon e Guerreiro Ramos. Áskesis, 9(1), 266-283.

Pubblicato

2024-09-18

Come citare

Soares Pereira de Carvalho Silva, F., & Leite Ferreira Neto , J. (2024). A segregação pela singularidade: um olhar psicanalítico sobre o conceito fanoniano de zona do “não-ser”. Revista De Psicanálise Stylus, 1(46), pp. 129–137. https://doi.org/10.31683/stylus.v1i46.1045

Fascicolo

Sezione

TRABALHO CRÍTICO COM OS CONCEITOS