À propos des temps de l’ignorhaine et du travail avec les peuples autochtones du Brésil
DOI :
https://doi.org/10.31683/stylus.v1i45.1009Mots-clés :
Psychanalyse, Ignorhaine, Extraterritorialité, Peuples autochtones du BrésilRésumé
Une question fit le tour de la Terre: Où sont Bruno et Dom? Quand le où fut précisé, la facticité réelle a dévoilé le pire, de la même manière que ce que dans Proposition Lacan a nommé de troisième point de fuite, exigeant le soutien de la psychanalyse dans son extraterritorialité, face aux processus exterminateurs de ségrégation. Quant à Krenak, il considère que ce conflit puise ses fondements dans la colonisation. Ainsi, quand la haine se lie à l´ignorance cela provoque ce que Quinet a conceptualisé d´ignorhaine. C´est depuis cette perspective que l´on peut se demander comment la Psychanalyse va adapter son Acte envers le réel dans le but de maintenir sa praxis à la hauteur de son temps et lieu.
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