Spectre de l’autisme
un fantasme immédiat et la garantie maximale au méconnaissance
DOI :
https://doi.org/10.31683/stylus.v1i44.1008Mots-clés :
Autisme, Psychanalyse, Capitalisme, SujetRésumé
Dans ce travail, nous entendons articuler une hypothèse autour du phénomène de diffusion effrénée du diagnostic de trouble du spectre de l’autisme basée sur la logique de fascination qui implique la forclusion du sujet. Nous abordons ici la correspondance, sans médiation, entre l’Idéal du moi et l’objet, en considérant les indications de Freud et de Lacan. À partir d’une lecture du texte «Note sur l’enfant» (Lacan, 1969/2003), nous entendons relier la clinique de l’autisme et la fonction du méconnaissance provoqué par le discours capitaliste de l’évidence scientifique.
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