La paz con el amor es suerte
DOI:
https://doi.org/10.31683/stylus.v1i45.981Palabras clave:
Amor, Psicoanálisis, Fin del análisisResumen
Este texto es el resultado de un cartel sobre el amor que terminó en 2020, más precisamente sobre el amor al final del análisis. Incluso después del amor líquido, término acuñado por Bauman, y aunque la satisfacción en el amor no existe, los sujetos no dejan de intentar alcanzarla. Los análisis pueden transitar hacia un vínculo, como dice Lacan, “un nuevo amor” que vendría como efecto del fin del análisis. Un nuevo amor es lo que prescinde del autonarcisismo. “Un amor más digno” dice Lacan refiriéndose a un amor que pasa por lo real y no sólo por el narcisismo imaginario y la cháchara simbólica. Un amor más allá del intento de llenar la carencia del ser con las pasiones del ser, en lo que Lacan describió como “lo que viene como sustituto de la relación sexual [inexistente], es precisamente el amor”. Y este pasaje no está exento de inquietud.
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