“A morte da amada”: Do luto romântico ou da morte como bom encontro
DOI:
https://doi.org/10.31683/stylus.vi32.620Palabras clave:
Luto, Romantismo, luto romântico, psicanáliseResumen
Na prática clínica, com frequência nos deparamos com sujeitos mergulhados em um luto romantizado impossível de finalizar. Esses lutos apaixonados e duradouros lembram sobremaneira o fascínio pela morte e os grandes lutos dramáticos que marcaram os tempos do Romantismo, no século XIX. Que se passa nesses lutos? Poderia a concepção romântica do amor lançar-lhes alguma luz? Em que medida essa figura do amor faz função no luto? Com o intuito de precisar essas inquietações recorro à ajuda preciosa da literatura no trilhamento de Freud e de Lacan (1958-59/2002, p. 262) para quem as “criações poéticas engendram mais do que refletem as criações psicológicas”.
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