Amor y aislamiento de los cuerpos: inflexiones de vivir la pandemia en 2020

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.31683/stylus.v1i41.511

Palabras clave:

No-todo, Amor, Enlace, Coronavirus, Capitalismo

Resumen

Este artículo fue producido después de los primeros meses del brote de la pandemia de coronavirus en Brasil en 2020, con el objetivo de discutir sus efectos psíquicos y sociales, a partir de las inquietudes de dos psicoanalistas que escuchan en el campo clínico y social. Siguiendo los ejes teórico-clínico y social, el análisis de datos favorece el amor, el cuerpo, el malestar y el no-todo, como lo discutió Lacan en la década de 1970. Una pandemia de esta magnitud pone de relieve la finitud y la castración. Algunos de sus rostros parecen exacerbar el funcionamiento neoliberal, sus relaciones interpersonales mediadas por la tecnología, los gadgets y la preocupación por la productividad. Los efectos no son los mismos para todos, y los grupos marginados en la sociedad son los más afectados. La ciencia, la política y la medicina son incapaces de explicar la contingencia. En el capitalismo, el amor y el sexo se dejan a un lado, lo que conduce al desenlace. Se experimenta el cuerpo vulnerable y mortal, capaz de contagiar y ser contagiado por el otro. La retomada del discurso del psicoanálisis apunta al no-todo como posibilidad de otras formas de vínculo con el saber y el lazo. Si, según Soler, el amor procede del encuentro, se propone pensar qué podemos hacer en este momento en que se restringe el movimiento de los cuerpos, y en las posibles formas de unión por lo no-todo.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Barros, D. R., Ambra, P., & Moschkovich, M. (2020). O amor nos tempos do corona. Psicanálise de conjuntura, ep. 2. Recuperado em 13 abril, 2020, de https://senscast.org/2020/podcast/psicanalise-de-conjuntura-02-amor-nos-tempos-corona/

Belo, F. (2020). Clínica psicanalítica on-line. São Paulo: Zagodoni.

Brum, E. (2020). O futuro pós-coronavírus já está em disputa: como impedir que o capitalismo, que já nos roubou o presente, nos roube também o amanhã? El País. Opinião. Recuperado em 13 abril, 2020, de https://brasil.elpais.com/opiniao/2020-04-08/o-futuro-pos-coronavirus-ja-esta-em-disputa.html?ssm=FB_CC

Butler, J. (2020). Judith Butler: o luto é um ato político em meio à pandemia e suas disparidades. In G. Yancy. Carta Maior. Pelo mundo. Recuperado em 8 maio, 2020, de https://www.cartamaior.com.br/?%2FEditoria%2FPelo-Mundo%2FJudith-Butler-O-luto-e-um-ato-politico-em-meio-a-pandemia-e-suas-disparidades%2F6%2F47390&fbclid=IwAR0m73bHejbPQkjG5L8oyS2K7WaEhpy12y8UttlDWILiV20ChaW0BolVp4I#.XrNDGb6Lb2s.facebook

Freud, S. (2010). Luto e melancolia. In S. Freud. Obras completas (Vol. 12, pp. 170-194). São Paulo: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1915 [1917])

Freud, S. (2010). O mal-estar na cultura. In S. Freud. Obras completas (Vol. 18, pp. 13-354). São Paulo: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1930)

Freud, S. (2016). Três ensaios sobre a teoria da sexualidade. In S. Freud. Obras completas (Vol. 6, pp. 13-172). São Paulo: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1905)

Han, B.-C. (2020). O coronavírus de hoje e o mundo de amanhã, segundo o filósofo Byung-Chul Han. El País. Opinião. Recuperado em 5 maio, 2020, de https://brasil.elpais.com/ideas/2020-03-22/o-coronavirus-de-hoje-e-o-mundo-

de-amanha-segundo-o-filosofo-byung-chul-han.html

Iaconelli, V. (2020). Fala durante o evento Corpos isolados, corpos em fronteira: qual a potência de um corpo confinado? São Paulo: Feminino Abjeto. Ocupação digital realizada pela plataforma Zoom em 17 de abril de 2020.

Krenak, A. (2019). Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Schwarcz.

Lacan, J. (1992). O seminário, livro 17: o avesso da psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. (Trabalho original publicado em 1969-1970)

Lacan, J. (1998). A direção do tratamento e os princípios de seu poder. In J. Lacan. Escritos (pp. 591-652). Rio de Janeiro: Jorge Zahar. (Trabalho original publicado em 1958)

Lacan J. (2003). Televisão. In J. Lacan. Outros escritos (pp. 508-543). Rio de Janeiro: Jorge Zahar. (Trabalho original publicado em 1974)

Lacan, J. (2005). O seminário, livro 10: a angústia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. (Trabalho original publicado em 1962)

Lacan, J. (2008). O seminário, livro 20: mais, ainda. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. (Trabalho original publicado em 1972-1973)

Lacan, J. (2011). Estou falando com as paredes: conversas na Capela de Saint-Anne. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. (Trabalho original publicado em 1972)

Latour, B. (2020). Imaginando gestos que barrem o retorno ao consumismo e à produção insustentável pré-pandemia. ClimaInfo. Recuperado em 13 abril, 2020, de https://climainfo.org.br/2020/04/02/barrar-producao-insustentavel-

e-onsumismo/

Lupion, B. (2020). Como o novo coronavírus acentua as desigualdades no Brasil. Deutsche Welle. Recuperado em 10 junho, 2020, de https://www.dw.com/pt-br/como-o-novo-coronav%C3%ADrus-acentua-as-desigualdades-no-

brasil/a-53256164

O Livre (2020). Casos de feminicídio aumentam 100% durante meses de isolamento social em MT. O Livre. Metrópoles. Recuperado em 23 maio, 2020, de https://olivre.com.br/casos-de-feminicidio-aumentam-100-durante-meses-

de-isolamento-social-em-mt

Prates, A. L. (2019). Feminilidade e experiência psicanalítica. São Paulo: Larvatus Prodeo.

Soler, C. (2016). O que faz laço? São Paulo: Escuta.

Zizek, S. (2020). Un golpe tipo “Kill Bill” al capitalismo. In Davis, M. et al. Coronavírus e a luta de classes. Brasil: Terra Sem Amos.

Yancy, G. Carta Maior. Pelo mundo. Recuperado em 8 maio, 2020, de https://www.cartamaior.com.br/?%2FEditoria%2FPelo-Mundo%2FJudith-Butler-O-

luto-e-um-ato-politico-em-meio-a-pandemia-e-suas-disparidades%2F6%2F47390&fbclid=IwAR0m73bHejbPQkjG5L8oyS2K7WaEhpy12y8UttlDWILiV20ChaW0BolVp4I#.XrNDGb6Lb2s.facebook

Publicado

2023-08-14

Cómo citar

Barbosa, F. R., & Menezes dos Anjos, F. (2023). Amor y aislamiento de los cuerpos: inflexiones de vivir la pandemia en 2020. Revista De Psicanálise Stylus, 1(41), pp. 27–40. https://doi.org/10.31683/stylus.v1i41.511

Número

Sección

TRABAJO CRÍTICO CON LOS CONCEPTOS

Artículos más leídos del mismo autor/a