Entre la angustia y el goce
reverberaciones del discurso capitalista y la racionalidad neoliberal en el lazo social contemporáneo
DOI:
https://doi.org/10.31683/stylus.v1i49.1131Palabras clave:
Discurso, Lazo social, Neoliberalismo, Goce, AngustiaResumen
Partimos de la problemática: ¿Podría ser la angustia el afecto que impide al sujeto engañarse sobre el engaño subyacente a la racionalidad neoliberal vinculada al discurso capitalista en la contemporaneidad? El objetivo central de nuestro trabajo de fundamentación teórica ha sido comprender de qué manera el discurso capitalista, basado en la racionalidad neoliberal, ha repercutido sobre el sujeto y su relación con el otro en el lazo social. Destacamos que existe una primacía del discurso capitalista en el establecimiento del lazo social. Esto nos llevó a señalar que una de las repercusiones implícitas del discurso capitalista, rodeado de racionalidad neoliberal, consiste en fundamentar las relaciones entre el sujeto y el otro en el lazo social a través del imperativo tautológico del goce mutuo. Así, en la contemporaneidad, la norma es que el otro especular solo tiene utilidad para que el sujeto goce ilimitadamente. Por último, destacamos que la angustia es la “voz” que convoca al sujeto a una insurrección contra los engaños propios del discurso capitalista, simulacro contemporáneo de la racionalidad neoliberal.
Descargas
Citas
Antelo, M. (2008). Os gadgets. Universidade Católica do Salvador, 1-16.
Badin, R., & Martinho, M. H. (2018, dezembro). O discurso capitalista e seus gadgets. Trivium: Estudos Interdisciplinares (online), X, 140-154.
Câmara, M., & Fernandes, D. A. (2024). O discurso neoliberal e as fake news, uma questão do Outro(?): uma leitura psicanalítica sobre o (des)laço social contemporâneo. In R. F. Brito & C. E. Vieira. Leitura(s) de fake news (pp. 197-
-223). Catu: Bordô Grená.
Castanet, H. (2019). Para compreender Lacan (C. D. Derzi & C. M. Moreira, Trad.). Belo Horizonte: Editora PUC Minas.
Dardot, P., & Laval, C. (2016). A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal (M. Echalar, Trad.) (1a ed.). São Paulo: Boitempo.
Freud, S. (2010). O mal-estar na civilização. In S. Freud. Obras completas: O mal-estar na civilização, Novas conferências introdutórias à psicanálise e outros textos (1930-1936) (P. C. Souza, Trad.) (Vol. 18). São Paulo: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1930)
Holanda, F. U. (1998). Do liberalismo ao neoliberalismo: o itinerário de uma cosmovisão impenitente. Porto Alegre: EDIPUCRS.
Krutzen, H. (2022). Índex de referências dos seminários de Jacques Lacan: 1952 a 1980. São Paulo: Toro.
Lacan, J. (1976). Du discours psychanalytique. In J. Lacan & G. B. Contri (Ed.), Lacan in Italia (G. B. Contri, Trad.) (pp. 27-52). Milão: La Salamandra. (Trabalho original publicado em 1972)
Lacan, J. (1985). O seminário, livro 20: mais, ainda (1a ed.). Rio de Janeiro: Zahar. (Trabalho original publicado em 1972-1973)
Lacan, J. (1992). O seminário, livro 17: o avesso da psicanálise (A. Roitman, Trad.). Rio de Janeiro: Zahar. (Trabalho original publicado em 1969-1970)
Lacan, J. (1998). O estádio do espelho como formador da função do eu. In J. Lacan. Escritos (pp. 96-103). Rio de Janeiro: Zahar. (Trabalho original publicado em 1949)
Lacan, J. (2005). O seminário, livro 10: a angústia (V. Ribeiro, Trad.) (1a ed.). Rio de Janeiro: Zahar. (Trabalho original publicado em 1962-1963)
Lacan, J. (2008). O seminário, livro 16: de um Outro ao outro (V. Ribeiro, Trad.) (1a ed.). Rio de Janeiro: Zahar. (Trabalho original publicado em 1968-1969)
Leite, M. P. (2010). Psicanálise lacaniana: cinco seminários para analistas kleinianos. São Paulo: Iluminuras.
Lima, N. L. (2013, setembro-dezembro). As incidências do discurso capitalista sobre os modos de gozo contemporâneos. Revista Mal-estar e Subjetividade, XIII(3-4), 461-498.
Miller, J.-A. (2005, maio). Introdução à leitura do seminário da angústia de Jacques Lacan. Opção Lacaniana, São Paulo: Eolia, (43), 14.
Miller, J.-A. (2012). Os seis paradigmas do gozo. Opção Lacaniana Online (7), 1-49.
Pacheco Filho, R. A. (2015). Compra um Mercedes Benz prá mim? Psicologia Revista, 24(1), 15-44.
Rocha, T. H. (2021). Neoliberalismo e teoria dos discursos: os usos do corpo na contemporaneidade. Revista Subjetividades (online), 21, 1-16.
Rodrigues, G. V. (2017, dezembro). Revisitando o conceito de angústia. Reverso, 74(39), 15-20.
Roudinesco, E., & Plon, M. (1998). Dicionário de psicanálise (V. Ribeiro & L. Magalhães, Trad.). Rio de Janeiro: Zahar.
Silva, D. D. et al. (2022). Matrizes psicológicas da episteme neoliberal: a análise do conceito de liberdade. In V. Safatle, N. D. Silva Júnior, & C. Dunker. Neoliberalismo como gestão do sofrimento psíquico (1a ed., pp. 77-124). Belo Horizonte: Autêntica.
Souto, L. A., D’Agord, M. R., & Sgarioni, M. M. (2014, janeiro-junho). Gozo e mais-de-gozar: do mito à estrutura. Clínica & Cultura, VIII(I), 34-44.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Ao encaminhar os originais, os autores cedem os direitos de publicação para STYLUS.
Os autores assumem toda responsabilidade sobre o conteúdo do trabalho, incluindo as devidas e necessárias autorizações para divulgação de dados coletados e resultados obtidos, isentando a Revista de toda e qualquer responsabilidade neste sentido.