“El día no amaneció”

una cartografía del cerro

Autores/as

  • Bruno Tarpani
  • Fabiana Rodrigues Barbosa
  • Layla Raquel Silva Gomes Universidade Federal de Uberlândia
  • Luiz Eduardo de Siqueira S Thiago

DOI:

https://doi.org/10.31683/stylus.v1i46.1053

Palabras clave:

psicoanálisis, territorio, trauma, cartografía

Resumen

Traemos reflexiones de una experiencia de trabajo realizada por un grupo de psicoanalistas en la comunidad Vila do Sahy, ubicada en São Sebastião, en la costa norte de São Paulo, territorio con el mayor número de muertes en el estado de São Paulo como resultado de las lluvias de principios de 2023. El hecho, denominado por los vecinos como “crimen-tragedia”, sigue presente hasta el día de hoy. El proyecto Trançar com Comunidades Beiradeiras se pregunta qué puede hacer el psicoanálisis en circunstancias de desastres ambientales que, como resultado del cambio climático, son cada vez más frecuentes. El trabajo se realiza en colaboración con los Laboratorios: Psicoanálisis, Sociedad y Política (PSOPOL) y Psicoanálisis, Salud e Instituciones (LABPSI) de la IPUSP-SP. El objetivo de este escrito es amplificar el testimonio de sobrevivientes de este evento violento y problematizar la posición del psicoanalista frente a las vicisitudes del trauma colectivo y sus posibilidades de elaboración, también colectiva. Nuestra dirección de trabajo apunta a transitar de la denuncia de la comunidad a una demanda coordinada al Estado y al reconocimiento de los procesos de sentido entre habitantes y territorio. Metodológicamente fundamentamos nuestro posicionamiento como investigadores participantes, a través de la cartografía afectiva como dispositivo. Finalmente, el texto desarrolla reflexiones sobre la experiencia de campo, articulando sobre todo la noción de trauma y otros conceptos que tensionan los modos de pensar sobre la intervención psicoanalítica.

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Publicado

2024-09-18

Cómo citar

Tarpani, B., Barbosa, F. R., Gomes, L. R. S., & Thiago, L. E. de S. S. (2024). “El día no amaneció”: una cartografía del cerro. Revista De Psicanálise Stylus, 1(46), pp. 165–181. https://doi.org/10.31683/stylus.v1i46.1053

Número

Sección

TRABAJO CRÍTICO CON LOS CONCEPTOS