The interposition of patriarchy in the real of the feminine

towards a black psychanalytical

Authors

DOI:

https://doi.org/10.31683/stylus.v1i49.1136

Keywords:

Feminine, Feminisms, Periphery, Psychoanalysis

Abstract

The text explores the relationship between psychoanalysis, feminism, and contemporary sociocultural issues in Brazil, highlighting the influence of patriarchy and phallocentrism on women and broader social dynamics. The objective is to demonstrate that phallocentrism, a patriarchal structure that places the phallus as the central symbol of power and identity, continues to shape and limit women’s experiences and subjectivity. Despite Lacan’s innovations, such as the notion of the Sinthome, the text argues that psychoanalysis faces challenges in understanding and addressing the complexities of contemporary social dynamics. In Brazil, religious fundamentalism and neoliberalism exacerbate violence against women and reinforce its internalization as an unavoidable feature of female life. The need for a listening approach that articulates the Sinthome with the periphery, what we may call “peripheral listening,” which values marginalized experiences, is highlighted as a pathway to redefining and deconstructing the traditional paternal function and offering new forms of support. The text critiques psychoanalysis for its apparent inability to hear and respond to the voices of the marginalized and advocates for an approach that goes beyond Freud’s and Lacan’s writings — without dismissing them — in order to integrate the complexity of current social and cultural experiences.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Jairo Carioca de Oliveira, UFRRJ e Coletivo de Pesquisa Ativista Psicanálise, Educação e Cultura

Dr. h. c. em Psicologia pelo Logos University International (Flórida-EUA), Teólogo (FAECAD/RJ) Graduando em Pedagogia (Unifacvest), Doutorando e Mestre em Educação Contemporânea e Demandas Populares (PPGEduc/UFRRJ). Atua como Psicanalista desenvolvendo pesquisa na interface entre Psicanálise, Racismo, Feminismos Plurais e Estudos de Gênero no Laboratório de Educação, Gênero e Sexualidades da UFRRJ e no Grupo de Pesquisa Ativista Audre Lorde/UNIR. É coordenador do Coletivo de Pesquisa Ativista em Psicanalise, Educação e Cultura e Integrante do Coletivo Psicanalistas Unidos pela Democracia - PUD. Membro da Comissão Permanente da Política Institucional pela Diversidade, Gênero, Etnia/Raça e Inclusão (CPID) da UFRRJ. Escritor por diversas Editoras no Brasil, Poeta e Bolsista CAPES.

References

Barroso, L. R. (2022). A democracia sob pressão: o que está acontecendo no mundo e no Brasil. Cebri Revista, 1(1), 33-56. Recuperado em 23 de novembro, 2024, de https://cebri.org/revista/br/artigo/23/a-democracia-sob-pressao-o-que-esta-acontecendo-no-mundo-e-no-brasil

Bourdieu, P. (2012). A dominação masculina (M. H. Kuhner, Trad.) (11a ed.). Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.

Butler, J. (2016). Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade (R. Aguiar, Trad.). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Dorna, L. B. H., & Muniz, H. P. (2018). Relações sociais de sexo e psicodinâmica do trabalho: a sexuação das defesas no trabalho de care. Fractal: Revista de Psicologia, 30(2), 154-160.

Evaristo, C. (2015). Olhos d’água. São Paulo: Pallas.

Fórum Brasileiro de Segurança Pública (2023). Anuário brasileiro de segurança pública 2023. São Paulo. Recuperado em 23 de novembro, 2024, de https://publicacoes.forumseguranca.org.br

Freud, S. (1980). Charcot. In S. Freud. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (Vol. III). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1893)

González, L. (1984). Racismo e sexismo na cultura brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje, 223-244.

Guerra, A. M. C. (2022). Sujeito suposto suspeito: a transferência psicanalítica no sul global. São Paulo: N-1 Edições.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2021). Síntese de indicadores sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira. Rio de Janeiro: IBGE.

Izcovich, L. (2015). Amor: semblantes e sinthoma. Stylus: Revista de Psicanálise, (30), 21-28.

Kristeva, J. (2000). Sentido e contrassenso da revolta. Rio de Janeiro: Rocco.

Lacan, J. (1974-1975). O seminário, livro 22: R.S.I. Paris: Association Freudienne Internationale.

Lacan, J. (1992). Seminário 17: o avesso da psicanálise (J.-A. Miller, Org.). Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor.

Lacan, S. (1994). Un père. Paris: Gallimard.

Lacan, J. (1998a). A direção do tratamento e os princípios de seu poder. In J. Lacan. Escritos (V. Ribeiro, Trad.) (pp. 597-649). Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

Lacan, J. (1998b). Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

Lacan, J. (2007). O seminário, livro 23: o sinthoma, 1975-1976 (C. Jorge, Trad.). Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

Lauretis, T. (1984). Alice doesn’t: feminism, semiotics, cinema. Bloomington: Indiana University Press.

Leitão, I. B., & Mendes, F. M. (2018). De que se trata ser freudiano pela psicanálise lacaniana? Os quatro conceitos fundamentais da psicanálise em Freud e Lacan. Estilos Clínicos, 23(2), 381-405.

Lerner, G. (2019). A criação do patriarcado. São Paulo: Cultrix.

Mbembe, A. (2018). Crítica da razão negra. São Paulo: N-1 Edições.

Millett, K. (1969). Sexual politics. Nova York: Columbia University Press.

Molinier, P. (2002). Le continent noir de la féminité : sexualité et/ou travail?. Cliniques Méditerranéennes, 66(2), 105-123.

Nacht, S. (1954). The difficulties of didatic psycho-analysis in relation to therapeutic psycho-analysis. International Journal of Psychoanalysis, 35, 1-10.

Neves, T. I., Dos Santos, A. S., & De Mariz, I. A. S. (2017). A violência e o seu real: Zizek e a psicanálise. Revista Subjetividade, 17(1), 45-54.

Patrício, C. J. (2023). A dor invisível: reflexões sobre o sofrimento do homem negro numa sociedade patriarcal e racista. SciELO Preprints. Recuperado de https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.7021

Piedade, V. (2017). Dororidade. Rio de Janeiro: Zélia Duncan.

Quinet, A. (2006). Sinthoma e estilo. In A. Quinet. A estranheza da psicanálise: a escola de Lacan e seus analistas (p. 180). Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

Rosa, J. G. (2001). Grande sertão: veredas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.

Roudinesco, E. (2016). Jacques Lacan: esboço de uma vida, história de um sistema de pensamento (P. Neves, Trad.). São Paulo: Companhia das Letras.

Roudinesco, E. (2019). Dicionário amoroso da psicanálise (A. Telles, Trad.). Rio de Janeiro: Zahar.

Santos, B. de S. (1998). La globalización del derecho: los nuevos caminos de la regulación y la emancipación. Bogotá: ILSA/Universidad Nacional de Colombia.

Santos, B. de S. (2010). Epistemologias do sul. São Paulo: Cortez.

Schilling, H., & Tóth, I. G. (Ed.) (2006). Religion and cultural exchange in Europe, 1400-1700. Cambridge: Cambridge University Press.

Stoltenberg, J. (1994). The end of manhood: a book for men of conscience. Nova York: Plume.

Published

2024-12-03

How to Cite

de Oliveira, R., & de Oliveira, J. C. (2024). The interposition of patriarchy in the real of the feminine: towards a black psychanalytical. Revista De Psicanálise Stylus, 1(49), pp. 101–118. https://doi.org/10.31683/stylus.v1i49.1136

Issue

Section

CRITICAL PAPER WITH THE CONCEPTS