Segregação

tu és aquele que…

Autores

  • CLARICE MEDEIROS Universidade Veiga de Almeida
  • Nathalia Colodete Antonio da Conceição Perpétuo
  • Erick Giovanni Sobral
  • Antonio Barbosa Marques
  • Isabella Bezerra de Almeida
  • Maryana A. Abreu Librelatto

DOI:

https://doi.org/10.31683/stylus.v1i46.979

Palavras-chave:

Segregação, Mal-estar, Narcisismo, Gozo, Psicanálise

Resumo

 O presente artigo tem como objetivo produzir uma reflexão e uma compreensão sobre os processos de segregação contemporâneos tendo como referencial teórico a psicanálise. A partir das noções de fraternidade, identificação, narcisismo,  discurso e gozo, mapeou-se pontos fundamentais para a compreensão da relação do sujeito com o outro, que geram efeitos segregacionista. A constituição subjetiva perpassa a relação com outro, que é permeada de amor e de ódio. A produção da diferença é essencial para a constituição subjetiva e se ela desaparece, o sujeito tende a recorrer à pulsão de morte, à pequena diferença identitária como modo de se situar no laço social. A formação das identidades é correlata aos fenômenos de segregação, que porta o engodo de acreditar que possa resguardar o modo de gozo próprio  atacando o do outro. Tais fenômenos exigem do psicanalista uma posição ética, baseados no amor de transferência, que permitirá um enlaçamento com o outro sustentado pela vida e não pela morte.

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Publicado

2024-09-18

Como Citar

MEDEIROS, C., Colodete Antonio da Conceição Perpétuo, N., Giovanni Sobral, E., Barbosa Marques, A., Bezerra de Almeida, I., & A. Abreu Librelatto, M. (2024). Segregação: tu és aquele que…. Revista De Psicanálise Stylus, 1(46), pp. 37–48. https://doi.org/10.31683/stylus.v1i46.979

Edição

Seção

TRABALHO CRÍTICO COM OS CONCEITOS