A Prova do sintoma: que metáfora? que letra?

Autores

  • Sidi Askofaré

DOI:

https://doi.org/10.31683/stylus.vi23.803

Palavras-chave:

sintoma, metáfora, letra, fim de análise

Resumo

No centro do ensino de Lacan, a categoria do sintoma. Ao mesmo tempo, a noção clínica, o conceito teórico e o princípio ético. Se ele está presente do início ao fim no seu ensino, sua abordagem está longe de ser unívoca. Recorre-se à estrutura de linguagem no seu primeiro classicismo, é como metáfora que inicialmente ele é apresentado; ao fim do percurso, é como letra, função de gozo do inconsciente, que ele é apresentado. Ora, metáfora e letra não se equivalem, sem mencionar que essa tensão atravessa o ensino de Lacan e os debates que ela suscitou. Por outro lado, ele não pode tratar de escolher simplesmente entre metáfora ou letra para isolar a estrutura e a função do sintoma. É do exame dessas numerosas questões levantadas por essa oposição e as indicações que levam ao fim da análise, que se ocupa a presente contribuição.

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Biografia do Autor

Sidi Askofaré

Psicanalista. Doutor em Letras e Ciências Humanas e em Psicologia. Professor e Diretor de Pesquisa da Université de Toulouse 2 – Le Mirail. Professor do Colégio do Sudoeste (França). AME da Ecole de Psychanalyse des Forums du Champ Lacanien – France.

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Publicado

2011-11-11

Como Citar

Askofaré, S. (2011). A Prova do sintoma: que metáfora? que letra?. Revista De Psicanálise Stylus, (23), pp. 69–79. https://doi.org/10.31683/stylus.vi23.803

Edição

Seção

TRABALHO CRÍTICO COM OS CONCEITOS