As marcas da interpretação

Autores

  • Luis Izcovich

DOI:

https://doi.org/10.31683/stylus.vi25.772

Palavras-chave:

Interpretação, final de análise, direção do tratamento

Resumo

O artigo traz uma importante articulação entre interpretação e o fim de uma análise. É questionado se aquele/a que não fez sua própria análise até o final seria capaz para determinar a direção de uma análise, ou ainda chegar a uma interpretação “á bonescient”, ou seja, uma interpretação intencional que é feita com pleno conhecimento do caso e com base em um objetivo. O autor conclui defendendo a tese de Lacan, presente em Direção do Tratamento, de 1958, que ter passado pela experiência de fim de análise não é só pnecessário para saber a que se refere a conclusão, mas também condiciona a pertinência da interpretação.

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Biografia do Autor

Luis Izcovich

Psicanalista, Psiquiatra em Paris. Doutor em Psicanálise pela Universidade de Paris VIII. A.M.E. da EPFCL. Ensinante no Colégio Clínico de Paris.

Referências

LACAN, J. (1958). A direção do tratamento e os princípios de seu poder. In:
_______. Escritos. Tradução de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.,
1998, p. 591-652.
_________. (1964). O seminário, livro 11: Os quatro conceitos fundamentais da
psicanálise. Tradução de M. D. Magno. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1973,
271p.

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Publicado

2012-11-12

Como Citar

Izcovich, L. (2012). As marcas da interpretação. Revista De Psicanálise Stylus, (25), pp. 69–73. https://doi.org/10.31683/stylus.vi25.772