En psicoanálisis, ¿tiene lógica la angustia?
Para una lectura lógica modal de la angustia en la dirección del tratamiento
DOI:
https://doi.org/10.31683/stylus.v1i49.1130Palabras clave:
Psicoanálisis, Angustia, Lógica modal, TratamientoResumen
Partiendo de la hipótesis de que la relación con la angustia cambia a medida que avanza el análisis, en este artículo nos proponemos seguir, de manera introductoria, los desarrollos lógicos de la angustia dentro del tratamiento psicoanalítico a la luz de las elaboraciones de Lacan sobre la lógica modal. Con una revisión inicial del lugar de la angustia en las teorías de Freud y Lacan, la consideración de su papel central en la constitución subjetiva permite atribuir a la angustia el estatus lógico de lo necesario, no sólo en la formación del sujeto, sino en la dirección de un análisis. Sin embargo, el desmantelamiento de la fantasía sería homólogo a la elaboración de otra relación con el campo pulsional, lo que implicaría un giro clínico y lógico en la relación con la angustia: ya no necesaria, pero sí una angustia posible. El paso lógico de lo necesario a lo posible requeriría, sin embargo, una consideración clínica de lo imposible inherente a una lógica no-toda fálica. Así, sería posible sostener, al final de un análisis, una angustia posible, que permite, en términos de Freud, amar y trabajar, y, en términos de Lacan, desear y gozar.
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