As histéricas de hoje
um recorte teórico, social e feminista
DOI:
https://doi.org/10.31683/stylus.v1i45.1055Palavras-chave:
Histeria, Feminino, Estratégias de poder, SociedadeResumo
É de interesse do trabalho realizar uma análise multideterminada da nomenclatura histérica – conceito psicanalítico com grande repercussão teórica, compreendendo seu significado diagnóstico, sua íntima relação com o contexto da época, como se desenvolveu no cenário social e se popularizou como adjetivo feminino e estratégia de poder intimamente ligada ao questionamento da sanidade. Partindo do viés teórico, o problema de pesquisa está centrado no controle dos corpos femininos, diretamente ou sublimado pela cultura social e nas suas estratégias, que são capazes de forjar em nome dos seus interesses termos, diagnósticos médicos e o que quer que desejem. Foi possível evidenciar através da revisão de literatura a imperativa necessidade da promoção de debates sociais e científicos que questionem o local destinado e ocupado pela mulher, e a promoção de políticas públicas e ações sociais capazes de garantir direitos e proteção.
Palavras-chave: histeria, feminino, estratégias de poder, sociedade.
Downloads
Referências
BEAUVOIR, S. de. (1980). O segundo sexo: fatos e mitos. São Paulo: Difusão Européia do Livro.
BOTTON, V.B. (2020). Histeria, mulher e feminino. In: Filosofas Org. Disponível:
https://www.filosofas.org./post/histeria-mulher-e-feminino. Acesso em: 22 de abril de 2023.
BREUER, J.; FREUD, S. (1977). Estudos sobre a Histeria. In: Edição Standard Brasileira das Obras
Completas de Sigmund Freud [ESB], v. 2. Rio de Janeiro: Imago.
CARRETEIRO, T. C. (2003). Sofrimentos sociais em debate. Psicologia USP, 14(3).
FOUCAULT, M. (1997). A História da Loucura na Idade Clássica. 5. ed. São Paulo: Perspectiva.
(obra original publicada em 1961).
FUOCO, G. del. (2020). Os filmes de terror: construindo a mulher louca e mantendo seu medo como
loucura. In: QG Feminista Disponível: https://qgfeminista.org/os-filmes-de-terror-construindo-amulher-louca-e-mantendo-seu-medo-como-loucura Acesso em: 23 de abril de 2023.
GALVÃO, D. (2021). E a louça, já lavou? In: Medium. Disponível: https://deboragalvao.medium.com/e-a-lou%C3%A7a-j%C3%A1-lavou-ed94cdc5e88f Acesso em: 23 de abril de
GUIMARÃES, F. (2018). Mulheres e depressão: Quando a loucura é filha do machismo. In: Az
Mina. Disponível: https://azmina.com.br/reportagens/quando-a-loucura-e-filha-do-machismo
Acesso em: 23 de abril de 2023.
HISTERIA. (2023). In.: DICIO, Dicionário Online de Português. Porto: 7Graus. Disponível em:
https://www.dicio.com.br/histeria Acesso em: 22 de abril de 2023.
LACAN, J. (2009) O seminário livro 18: de um discurso que não fosse semblante. Rio de Janeiro:
Zahar. (obra original publicada em 1971).
Letizia Lamartire e Matteo Rovere. Produção: Guido Luculano, Francesco Marras e Davide Orsini.
AS LEIS DE LIDIA POET [seriado]; (2023). Estados Unidos: Netflix. Recuperado em 22 de abril de
MIGUEL, L. F. (2021). O mito da “ideologia de gênero” no discurso da direita brasileira. Cadernos
Pagu, (62).
NEGRELLI, A. V.(2022). Falsa acusação de alienação parental: mais uma violência contra a
mulher. Revista Consultor Jurídico, 3 de jan.
OLIVEIRA, L. S. de.(2018). Patriarcado, conservadorismo contemporâneo e os desafios para as
mulheres no Brasil. Revista de Políticas Públicas, Universidade Federal do Maranhão, (22), n.2.
PERROT, M. (2007). Minha história das mulheres. Estudos Feministas, Florianópolis, 15(1), jan./abr.
REIF, L.(2019). Você não está louca! Entenda como funciona o Gaslighting. In: Az Mina. Disponível
em: https://azmina.com.br/reportagens/quando-a-loucura-e-filha-do-machismo Acesso em: 23 de
abril de 2023.
RIBEIRO, M. A. C.; LAMARCA, D. B.; FONSECA, M. R. de; JUNQUEIRA, L. M. (2015). A
mulher: um sintoma para o homem? Rev. Latinoam. Psicopat. Fund., São Paulo, 18(1).
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Ao encaminhar os originais, os autores cedem os direitos de publicação para STYLUS.
Os autores assumem toda responsabilidade sobre o conteúdo do trabalho, incluindo as devidas e necessárias autorizações para divulgação de dados coletados e resultados obtidos, isentando a Revista de toda e qualquer responsabilidade neste sentido.
