Como fazer a angústia falar nos psicossomáticos?
A angústia entre o gozo e o desejo
DOI:
https://doi.org/10.31683/stylus.v1i49.1171Palavras-chave:
Fenômeno psicossomático, Angústia, Gozo, Desejo, Nó borromeanoResumo
O texto investiga o lugar da angústia na análise de pacientes portadores de fenômenos psicossomáticos. Nesse tipo de clínica, a angústia não aparece; na maioria das vezes, esses sujeitos chegam ao analista dizendo apenas “estou aqui porque o médico pediu”. Partindo da hipótese de que que nos casos de fenômenos psicossomáticos há uma continuidade dos registros imaginário e real, em que o simbólico se encontra precariamente enlaçado, a autora estuda como passar da escrita do número à leitura pela fala na clínica, apostando junto com Lacan que a angústia pode ser intermediária entre o gozo e o desejo, fazendo furo na continuidade dos registros.
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