Entender a guerra para promover a paz

o inimigo em comum, o poder e a violência como meio e fim, nos dias de hoje e nos dias de sempre

Autores

  • Ana Cristina Sampaio 71981752283

DOI:

https://doi.org/10.31683/stylus.v1i46.1048

Palavras-chave:

Guerra, Poder, Pulsão de morte, Sigmund Freud

Resumo

O que é a guerra? Quem faz? Qual o objetivo? Se mesmo com todos os esforços dos que desejam a paz, a humanidade continua elegendo inimigos que torna alvos e gasta fortunas para aniquilar, seria a guerra realmente um advento indispensável? O presente artigo tem como objetivo refletir sobre o tema da guerra, tão atual, à luz da troca de cartas entre Albert Einstein e Sigmund Freud na década de 1930, que deu origem ao texto “Por que a guerra?” (1932-1933). Propomos um debate sobre os meandros do poder e da violência das guerras enquanto resposta de alguns à pulsão de morte que habita em todos nós. Segundo a reflexão que Freud faz em sua troca de cartas com Einstein, a violência não é algo que possa ser eliminado dos sujeitos, uma vez que é intrínseca à subjetividade humana - a agressividade está entranhada em nossa dimensão pulsional. Fugir dela, portanto, não faz com que ela deixe de existir; talvez, inclusive, torne mais bruta a força. 

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Referências

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Publicado

2024-09-18

Como Citar

Sampaio, A. C. (2024). Entender a guerra para promover a paz: o inimigo em comum, o poder e a violência como meio e fim, nos dias de hoje e nos dias de sempre. Revista De Psicanálise Stylus, 1(46), pp. 107–115. https://doi.org/10.31683/stylus.v1i46.1048

Edição

Seção

TRABALHO CRÍTICO COM OS CONCEITOS